Elmord's Magic Valley

Computers, languages, and computer languages. Às vezes em Português, sometimes in English.

Posts com a tag: about

Braço caindo

2012-10-22 22:49 -0200. Tags: life, about, em-portugues

Estou com possivelmente a pior LER que eu tive nos últimos anos. Hei de sumir por um tempo.

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Da impossibilidade de se dizer tudo o que pensa

2012-07-22 03:39 -0300. Tags: about, privacy, life, em-portugues

Ocasionalmente certa pessoa vem me reclamar que eu tenho postado poucos posts não-técnicos. Como eu já comentei anteriormente, a tendência é isso continuar assim. Explico-me. O fato é que o blog hoje em dia recebe muito mais acessos do que no começo. Devido a algum fenômeno sobrenatural, provavelmente relacionado com o fato de ele estar hospedado debaixo do ufrgs.br, o blog tem um peso preocupantemente alto para o camarada Google. Para dar uma idéia, dois dias depois de eu escrever o post sobre o Busybox no Android já tinha gente caindo nele via Google procurando por informações de como instalar o Busybox e o Dropbear no Android. O ponto é que o blog tem uma visibilidade grande, e se por um lado isso é positivo (eu me sinto mais motivado a escrever os posts técnicos sabendo que eles poderão ser de fato úteis a quem possa estar procurando a informação), por outro lado isso significa que eu tenho que ter mais cuidado com o que eu posto por aqui (e certas experiências recentes serviram para me lembrar disso). Tudo o que nós dizemos nessa tal de Internet, seja em um blog, seja na sua rede social favorita, poderá ser usado contra você no tribunal. Isso inclui sua vida profissional e acadêmica. Isso também inclui familiares e conhecidos, e esse para mim é o ponto mais incômodo, na verdade. Já experimentou manter um diário? Você normalmente toma precauções para que ele não caia em mãos erradas. Pois bem, disponibilizá-lo via HTTP não vai contribuir para esse objetivo.

A conclusão disso tudo é que posts técnicos continuarão sendo a maioria. Pretendo continuar postando coisas não-técnicas por aqui, mas como a filtragem sobre elas de uns tempos para cá é maior, pode-se esperar uma freqüência menor delas. Também quero ver se posto mais coisas sobre lingüística por aqui.

Enfim. Com este, temos três post sobre o blog na front page do blog*. Vamos parar com esse negócio.

[* Embora o foco deste aqui não seja exatamente o blog, e sim a impossibilidade de se dizer tudo o que pensa. Whatever.]

[Edit: Isso aqui foi um midnight rant. Eu não sei com que freqüência eu vou postar qualquer coisa por aqui. Cansei de me explicar. Blargh.]

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Hoje teríamos um post, mas...

2012-06-21 11:09 -0300. Tags: about, em-portugues

...mas ele pode fazer mal à minha vida acadêmica, e portanto será deixado em banho-maria até eu terminar o curso e/ou mover o blog para outro servidor. Dado o caos do fim de semestre, acho que não teremos nada por aqui até o começo do mês que vem.

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50-ésimo post

2012-06-05 02:01 -0300. Tags: about, em-portugues

Nunca antes na história desse país um blog meu tinha passado do quinto post. (Tenho medo de dizer isso e Zeus lançar raios sobre mim por híbris.) Verdade que este já começou com os quatro posts do velho, mas mesmo assim. Embora esta encarnação do blog esteja ativa desde final de fevereiro, tenho logs de acesso somente a partir de 13 de abril. Eis as estatísticas:

* Para descartar meus acessos, usei a brilhante heurística de filtrar acessos via Lynx e Iceweasel. Não é perfeito, mas é razoável para os propósitos do presente post.

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Desexcelências da vida

2012-05-28 22:46 -0300. Tags: about, esperanto, life, mind, em-portugues

Normalmente eu posto no blog pensando que só quem vai ler são as cinco ou seis pessoas para quem eu contei que tenho um blog, e provavelmente nem todas elas. Eu esqueço que isso aqui é a teia de escala mundial, pública para toda a galáxia. Assim, fiquei bastante surpreso ontem ao encontrar uma pilha de comentários no meu post sobre as desexcelências do esperanto, continuação de um post anterior em que cito que o esperanto é uma língua bem-feita mas com alguns problemas, e em resposta a um comentário que me pediu para elaborar sobre o assunto. Sem o contexto do post original, o das desexcelências pode parecer crítica gratuita, e não me preocupei em dar muito contexto porque assumi que todo o mundo que fosse lê-lo teria lido o original.

Como de praxe, minha reação imediata à crítica foi sub-ótima: recebi críticas pessoais, e as respondi como críticas pessoais, embora a resposta certa esteja parcialmente contida no que eu disse. A resposta certa é que as "minhas" críticas não são minhas: o post se propõe a resumir as críticas mais comuns à língua, como dito no primeiro parágrafo, e ficaria surpreso se um esperantista de longa data nunca tivesse se deparado com as mesmas críticas antes. "Mas são críticas de iniciante", alguns me dizem. Sim, são, em especial a primeira e a segunda, mas o problema é justamente evitar que os iniciantes abandonem a língua diante dos problemas encontrados.

Provavelmente é ingênuo da minha parte achar que se a língua tivesse menos defeitos o coeficiente de adesão seria maior, como o James Piton mencionou. Mas acho que alguns dos defeitos atrapalham sim a divulgação; qualquer alvo de crítica a mais é um problema na hora de promover "uma língua que ninguém fala" como língua universal. ("Ninguém" é um bocado de gente, como alguns comentaram.) De qualquer forma, o esperanto é a melhor solução que temos no momento, e as vantagens de criar outra língua "mais perfeita" provavelmente não compensam a perda da base de falantes, da literatura e da fama o esperanto tem.

Alguns dos comentários foram menos amigáveis. Acho que todo o mundo tinha que ter uma cópia disso aqui emoldurada em uma parede próxima ao computador para olhar antes de postar alguma coisa. No final das contas acho que uma das coisas que mais me incomodou foram os comentários que sugeriram que eu não soubesse o que é o acusativo; eu tenho que atirar pela janela um pouco da minha arrogância (que eu tenho mais do que talvez aparente, e mais do que eu mesmo tenho consciência a maior parte do tempo). Por outro lado, fica o lembrete de tomar cuidado na hora de assumir coisas sobre as outras pessoas, e de negar crítica alegando ignorância de quem critica.

Finalmente, essa história toda serviu para me lembrar que isso aqui é público, e que eu tenho que tomar mais cuidado com o que eu posto.

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3G dos infernus

2012-04-19 22:08 -0300. Tags: about, comp, mundane, em-portugues

[Se você caiu aqui procurando por instruções de como configurar o modem ONDA MSA 190 no GNU/Linux, vá direto ao ponto.]

Parece que ficarei sem sinais de fumaça por tempo indeterminado...

Edit: It's back, às duas da madruga. 3G em Viamão é a maravilha das brilhantes maravilhas. Caso esteja pensando em adquirir um, eis o que posso lhe informar:

Atualmente estou usando um 3G da Tim. O preço provavelmente é o melhor que pode ser obtido: com o plano Infinity, se paga 50 centavos por dia (ou seja, 15 reais por mês, na média), e o plano é pré-pago. A banda mensal é ilimitada; supostamente, quando o tráfego mensal passa de 350MB, a velocidade é "reduzida" para 64kbps; na prática, a velocidade nunca passa de 6kB/s (= 48kbps) em qualquer período do mês. A latência normal (medida com ping) é por volta de 1 segundo (vs. os 50ms ou menos do ADSL), mas freqüentemente chega a 4 segundos ou mais. Costumava não cair, mas ultimamente tem caído (e por vezes ficado sem serviço por algumas horas) com uma freqüência menos que agradável.

Hoje, quando houve a queda de serviço, experimentei conectar usando a linha Oi do meu celular. Não tenho plano de dados nem nada que o valha nessa linha, portanto a conexão saiu por um real o minuto. Creio que não exista plano 3G pré-pago pela Oi, e não sei quais são os planos e preços atuais, mas quando procurei era mais do que 15 reais por mês. A velocidade da conexão é mais ou menos a mesma (6kB/s), mas a latência é menor (cerca de 300ms). Para acessar meu diretório home na Inf via sshfs, a latência menor fez uma diferença gritante. Porém, ter um contrato fixo e pagar mais só para ter uma latência menor não está valendo.

[UPDATE (04/10/2012): Existe 3G pré-pago da Oi. É mais barato (10 reais o pacote mensal) e infinitas vezes melhor do que o da Tim. A conexão raramente cai, praticamente nunca fica abaixo dos 50kbps (velocidade depois de consumida a franquia de 30MB), e ocasionalmente fica acima (1Mbps). Por outro lado, aparentemente todas as portas são bloqueadas para acesso remoto com a Oi, enquanto com a Tim a maior parte das portas ficava liberada.]

Não sei do sinal das outras operadoras; sei que são caras. A Vivo não quis me vender o serviço porque eu uso GNU/Linux. E isso que eu insisti (mas não muito; me tapei de desgosto em alguns instantes).

By the way, quando fui para Torres no começo do ano, o 3G da Tim foi simplesmente inutilizável. (Consegui acessar o webmail da Inf, depois de cerca de 15 minutos, setando o timeout do Firefox para 5 minutos (opções network.websocket.timeout.* no about:config).)

By the way[2], o modem que a Tim fornece (ONDA MSA 190) funciona no Linux, mas requer uma treta. Descobri como fazer num fórum do Viva o Linux, mas é mais fácil explicar do que encontrar a página em questão (que além do mais não era particularmente organizada). Assumo um sistema Debian ou derivado (leia-se Ubuntu):

  1. Vire root: sudo bash.
  2. apt-get install usb-modeswitch. Por padrão, o modem se apresenta ao sistema como se fosse um pendrive (com o instalador para Windows do driver do modem); o usb-modeswitch é um programinha que faz o modem alternar para o modo modem.
  3. Crie o arquivo /etc/udev/rules.d/77-mm-zte-port-types.rules, com o seguinte conteúdo:
    ACTION!="add|change", GOTO="mm_zte_port_types_end"
    SUBSYSTEM!="tty", GOTO="mm_zte_port_types_end"
    
    SUBSYSTEMS=="usb", ATTRS{idVendor}=="19d2", GOTO="mm_zte_port_types_vendorcheck"
    GOTO="mm_zte_port_types_end"
    
    LABEL="mm_zte_port_types_vendorcheck"
    SUBSYSTEMS=="usb", ATTRS{bInterfaceNumber}=="?*", ENV{.MM_USBIFNUM}="$attr{bInterfaceNumber}"
    
    ATTRS{idProduct}=="0091", ENV{.MM_USBIFNUM}=="04", ENV{ID_MM_ZTE_PORT_TYPE_MODEM}="1"
    ATTRS{idProduct}=="0091", ENV{.MM_USBIFNUM}=="01", ENV{ID_MM_ZTE_PORT_TYPE_AUX}="1"
    
    LABEL="mm_zte_port_types_end"
    
  4. Crie o arquivo /etc/usb_modeswitch.d/19d2:2000:uPr=ONDA_WCDMA_Technologies_MSM, com o seguinte conteúdo:
    ###################
    # ZTE devices
    # Onda MSA190UP
    
    DefaultVendor= 0x19d2
    DefaultProduct= 0x2000
    
    TargetVendor= 0x19d2
    TargetProductList="0001,0002,0015,0016,0017,0031,0037,0052,0055,0063,0064,0091,0108,0128"
    
    MessageContent="55534243123456782000000080000c85010101180101010101000000000000"
    
    NeedResponse=1
    CheckSuccess=20
    ###################
    
  5. Conecte o modem na máquina. (Se já estava conectado, o mais simples é desconectar e conectar de novo. Divirta-se fazendo o udev rodar sem desconectar o modem, se quiser.)
  6. Pronto! O modem aparecerá em alguns segundos como o dispositivo /dev/ttyUSB3. Você pode configurar a conexão usando o pppconfig (que fica no pacote pppconfig), ou usando as frescuras gráficas de seu ambiente desktop favorito. Se seu aplicativo de configuração pedir o número de discagem, utilize *99***1#, ou *99# (dependendo da operadora).

Hora de dormir, e esperar que o futuro seja melhor amanhã.

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It's alive again

2012-02-23 13:07 -0200. Tags: about, em-portugues

Pela (n!2ⁿ)-ésima vez, estou criando um blog. Dessa vez, incorporei os posts do antigo (Sigurðs Forritasmiðja) no novo. Os posts do cdr coding ainda não foram incorporados, e talvez nunca sejam; estou ainda por decidir se vou manter um blog separado para falar sobre Lisp e design de linguagens de programação, ou se vou juntar tudo num balaio só. Enfim, it's alive.

P.S.: O nome é provisório, mas por tempo indeterminado.

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It's alive

2010-09-05 21:54:00 -0300. Tags: about, em-portugues

Para mais informações, consulte sua glândula pineal.

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