Elmord's Magic Valley

Computers, languages, and computer languages. Às vezes em Português, sometimes in English.

Emacs, again

2015-06-05 02:30 -0300. Tags: comp, editor, emacs, em-portugues

No último sábado eu resolvi experimentar usar o Emacs de novo. O plano era ficar usando durante um mês e depois escrever um post relatando a experiência. Porém, como ao longo dos três anos de blog eu observei que em geral quando eu deixo um post para escrever depois eu acabo não escrevendo, em parte porque eu acabo esquecendo o que eu ia escrever, resolvi escrever um post inicial agora. (Além disso, quando eu comecei a escrever esse post eu não estava conseguindo dormir e precisava passar o tempo.)

So far, estou curtindo horrores.

Da primeira vez que eu tentei usar o Emacs, eu larguei de mão em dois ou três dias. Acho que o principal fator de diferença foi que dessa vez eu resolvi usar a versão gráfica do Emacs. Assim, quando eu não consigo fazer alguma coisa pelos comandos de teclado eu posso recorrer ao mouse e get stuff done. Dito isso, como eu não sou exatamente um fã do mouse, na prática eu acabo me motivando a aprender os comandos anyway.

(Um vício bem mais difícil de eu me livrar é usar as setas, Home/End e afins ao invés dos comandos "tradicionais" do Emacs. Right now eu larguei um pano de prato por cima do lado não-alfabético do teclado para ver se me habituo a não usar essas teclas.)

Mas por quê?

Tudo começou porque eu estava meio de saco cheio do Claws Mail, experimentei o Thunderbird e não gostei muito (não lembro mais por quê), e aí lembrei do Gnus e resolvi experimentar. No fim das contas eu consegui resolver o problema que eu estava tendo com o Claws comentando fora um teste no código-fonte e não curti muito o Gnus, mas a essas alturas eu já tinha mexido um bocado no Emacs e ressurgiu o interesse, reforçado pelos seguintes acontecimentos:

E aqui estamos.

Coming from Vim...

Em alguns aspectos, o Emacs pode ser mais "difícil" de usar do que o Vim. Seguem algumas observações nesse sentido.

Enquanto usar o Vim sem nenhuma customização é relativamente ok, usar o Emacs sem nenhuma customização não é uma experiência tão agradável. Desde que eu comecei a usar o Emacs, quase todo dia eu adiciono alguma coisa no meu ~/.emacs, que provavelmente vai continuar crescendo na mesma taxa por um bom tempo. (De certa forma o ponto do editor é ser customizado/reprogramado to death, então eu desconfio que enquanto eu usar o Emacs eu não vou parar de mexer no ~/.emacs; porém, eu espero mexer nele com menos freqüência depois de algum tempo de uso.)

Além disso, embora o Emacs ganhe bonito em flexibilidade, certas configurações simples são mais fáceis de fazer no Vim do que no Emacs. Por exemplo, no Vim define-se um keybinding novo em termos das teclas que teriam que ser pressionadas para realizar o comando desejado. No Emacs, cada tecla é associada a uma função que é executada quando a tecla é pressionada, o que por um lado é bem mais limpo do que a maneira como o Vim faz as coisas (definir uma ação complexa em termos de keypresses pode ser um inferno), mas por outro lado exige que uma função em Emacs Lisp seja definida sempre que se quer associar uma seqüência de comandos a uma tecla.

Dito isso, Emacs Lisp é uma linguagem infinitamente mais agradável de usar do que Vimscript. Além disso, é fácil descobrir qual é o nome da função associada a cada tecla, usando os comandos Ctrl-h k (describe-key) e Ctrl-h c (describe-key-briefly), o que facilita na hora de definir funções novas em termos das funções das teclas existentes.

Além disso, embora eu tenha mudado as cores do editor para texto branco no fundo preto, o restante do esquema de cores se adaptou sozinho, e eu achei o esquema de cores tão bom que nem desativei o syntax highlighting (que normalmente é a primeira coisa que eu faço quando uso o Vim em outro computador). A única exceção foi o AUCTeX, que escolheu umas cores diferentes do resto do editor por alguma razão.

Comandos

Enquanto o Vim possui um modo específico para dar comandos (o Normal mode), o que permite que os comandos sejam teclas simples1, o Emacs possui apenas um "modo" (no sentido Vim da palavra2), e os comandos de edição normalmente são introduzidos por um keystroke envolvendo Control ou Alt (Meta no linguajar emacsístico). Muitos comandos exigem uma seqüência de keystrokes: o comando para abrir um arquivo é Ctrl-x Ctrl-f, por exemplo, e o comando para abrir um arquivo em uma nova janela é Ctrl-x 4 Ctrl-f. Da primeira vez que eu experimentei o Emacs eu achei esses comandos totalmente bizarros e meio que larguei ele de mão por causa disso. Porém, agora que eu resolvi usar o editor de novo com a mente em um modo (heh) mais propenso a aceitar coisas novas (e com a interface gráfica para me salvar nos momentos difíceis), eu tenho me adaptado aos comandos novos relativamente fácil.

Embora seja tentador logo no começo alterar o keymap para usar comandos mais intuitivos, eu resolvi fazer um esforço para aprender os comandos convencionais do editor, e só definir keybindings novas para comandos que eu mesmo criei ou que não têm uma keybinding padrão, for most part. Até agora tem sido relativamente tranqüilo. Se depois de mais tempo de uso eu vir que algum keybinding realmente não me agrada, eu mudo. O mais difícil tem sido lembrar de usar Ctrl-s no Emacs e Ctrl-f no Firefox para procurar texto, e usar Ctrl-f (forward) para avançar um caractere e Ctrl-b (back) para voltar um caractere, e analogamente Meta-f e Meta-b para avançar e voltar uma palavra. Esses aí eu sou capaz de acabar rebindando para Ctrl-. e Ctrl-, ou algo do tipo (ou me conformar em usar as setas mesmo), se não me habituar nas próximas semanas.

O Emacs usa uma notação especial para descrever keystrokes. Basicamente, C-x significa Ctrl-x, M-x significa Meta-x (Alt-x), C-M-x significa Ctrl-Meta-x, RET é o Enter, SPC é o espaço, DEL é o backspace, e seqüências de teclas são escritas separadas por espaço (C-x C-f significa "tecle Ctrl-x, e depois tecle Ctrl-f"). Eu vou usar essa notação no restante do post.

Uma coisa legal do Emacs é que todo comando possui um nome (o nome da função Lisp que o implementa). Mesmo quando não se sabe o atalho de teclado que ativa o comando, é possível dar M-x e digitar o nome do comando (que freqüentemente é relativamente fácil de adivinhar, pois a nomenclatura é mais ou menos consistente; além disso é possível usar TAB para completar os nomes). Se o comando possui um atalho associado, após executar o comando o Emacs mostra uma mensagem como You can run the command `mark-paragraph' with M-h, e assim você aprende a tecla do comando.

Outra coisa que ajuda é que o help do Emacs é muito bom de usar. Todos os comandos de ajuda começam com C-h; C-h ? mostra todas as opções de ajuda. C-h f mostra a documentação de uma função ou comando, C-h k mostra a documentação do comando associado a uma tecla, C-h c mostra o nome do comando associado à tecla, C-h m mostra a documentação do modo atual, C-h r abre o manual do Emacs, entre outros. Como já mencionado, a documentação de uma função vem com um link para o código-fonte, quando disponível (no Debian, é necessário instalar o pacote emacs24-el). O link não é parte do texto da documentação, mas sim uma funcionalidade do próprio Emacs: se você pedir o help de uma função que você mesmo definiu no seu ~/.emacs, o Emacs vai mostrar um link para o ponto da definição no arquivo. (Até as poucas funções definidas em C têm links para a definição no fonte, mas nesse caso o Emacs abre uma janela perguntando o diretório onde se encontra o fonte C do Emacs, que eu não tenho aqui.)

Uma coisa um pouco ruim é que quase todos os keystrokes já têm um comando associado, seja por padrão, seja pelo modo em uso, o que limita as escolhas para novos keybindings que não conflitem com os existentes. Por convenção, o Emacs reserva C-c seguido por uma letra para o usuário, mas C-c seguido por outras coisas são reservados para os modos. Porém, existe um refúgio: a tecla C-z por padrão vem associada ao comando suspend-frame, que suspende o Emacs em modo texto e minimiza a janela no modo gráfico. Eu basicamente não uso esse comando no modo gráfico anyway (e ele também fica acessível via C-x C-z), então o que eu fiz foi rebindar ele como uma "prefix key" e colocar os comandos novos que eu defino sob o C-z (por exemplo, C-z C-z para salvar e fechar o arquivo e C-z d para inserir a data atual). Como C-z é um comando padrão do Emacs, isso tem a vantagem de que basicamente nenhum modo usa essa tecla.

Emacs as a daemon

Enquanto o modo de uso normal do Vim (e editores de texto em geral) é abrir o editor, editar arquivos e fechar, o modo de uso normal do Emacs (e sistemas operacionais em geral) é deixar o editor aberto o tempo inteiro enquanto se está trabalhando, em parte porque o editor tende a acumular estado (arquivos e aplicativos abertos, modos em uso), em parte porque ele demora um pouco mais para carregar do que o Vim (especialmente a versão gráfica, e especialmente se o ~/.emacs faz mil coisas na inicialização). Porém, é possível rodar o Emacs como um daemon, e aí pode-se usar o comando emacsclient para abrir um novo "frame" (janela) do Emacs conectado à sessão já em execução, o que é mais rápido do que iniciar o editor do zero. emacsclient -a "" inicia um daemon automaticamente se já não houver um rodando, e conecta-se a um existente se houver. Além disso, é possível passar as opções -t para rodar no terminal e -c para criar uma nova janela gráfica (por padrão ele abre o arquivo passado na linha de comando em uma janela existente, se houver). É um comando bem útil para setar como o valor da variável de ambiente EDITOR, que programas como git, crontab, etc., usam para determinar o editor a ser usado.

Shell mode

O Emacs possui um "modo shell" (M-x shell), que executa o bash ou afim dentro de um buffer do Emacs, onde os comandos normais de edição do Emacs ficam disponíveis. O modo tem algumas bizarrices (o texto é um buffer normal, o que significa que é possível editar a saída dos comandos que já foram executados, apagar o prompt [update: isso é controlável pela variável comint-prompt-read-only; mais informações no help da variável (C-h v comint-prompt-read-only)], etc.), mas é interessante se você quer realizar o máximo de tarefas possível sem sair do Emacs.

O shell mode toma conta do completion de nomes de arquivos e comandos, mas ele usa a função de completion do Emacs, que por padrão exclui certos tipos de arquivos que normalmente não se tem interesse em abrir num editor de textos (e.g., arquivos .o), o que não faz muito sentido em um shell. A solução que eu encontrei foi adicionar um "hook" (função que roda quando um modo é iniciado) no meu ~/.emacs que anula a lista de extensões a ignorar no buffer do shell.

Outro "gotcha" é que como o buffer usa os comandos normais do Emacs, coisas como Ctrl-C, seta para cima, etc., não têm o comportamento normal do terminal. Os comandos Ctrl-* devem ser precedidos de C-c (e.g., C-c C-c para interromper o processo, C-c C-z para suspender, etc.). Manipulação de histórico é feita através de M-p e M-n (de "previous" e "next", análogo ao C-p e C-n para trocar de linha no buffer).

Como trata-se de um buffer simples, coisas que exigem poderes "gráficos" do terminal, como aplicativos de tela cheia, não funcionam no shell mode. Porém, é possível adicionar suporte a cores no buffer (para coisas como ls --color) rodando a função ansi-color-for-comint-mode-on (seja via M-x, seja no ~/.emacsrc (lembrando de pôr parênteses em volta do comando nesse caso)). Vale ainda notar que o shell mode seta a variável de ambiente TERM para dumb, o que faz com que ls, grep e companhia não usem cores por default. É possível contornar isso alterando o ~/.bashrc para mudar o valor de TERM (para vt100, por exemplo) se a variável INSIDE_EMACS estiver setada, mas aí os programas que usam TERM para decidir se vão operar em modo tela cheia ou não vão incorretamente assumir que podem rodar em tela cheia dentro do shell mode. Não sei se há algum valor de TERM que indique suporte a cores mas não às demais funções gráficas do terminal.

Também existe um "modo terminal" (M-x term), que é um emulador de terminal de verdade (não apenas um buffer com um shell) onde se pode rodar qualquer programa de terminal, mas aí perdem-se os comandos normais do Emacs. Além disso, pelo que eu testei o emulador é pra lá de lento (o alsamixer leva uns três ou quatro segundos para abrir com o processador a 800MHz3).

M-x finish-post RET

Por hoje ficamos por aqui. Eu provavelmente hei de postar mais coisas à medida em que for descobrindo funções novas no editor, e atualizar meu ~/.emacs no GitHub ocasionalmente.

_____

1 Na verdade, faz uns cinco anos que eu uso o Vim com keybindings especiais para não ter que trocar de modo para os comandos de edição mais freqüentes, então eu já usava um editor não-modal for most part, o que significa que de certa forma eu não aproveitava muito das vantagens de usar o Vim.

2 O que o Emacs chama de modos são coisas como o html-mode, latex-mode, c-mode, etc., chamados major modes, que alteram o comportamento do editor (como comandos e syntax highlighting) para facilitar a edição de um certo tipo de arquivo, ou aplicações como o Gnus. Também há os minor modes, que são usados em conjunto com os major modes e se comportam mais ou menos como algumas opções ativadas com :set no Vim.

3 Normalmente eu uso a máquina em modo de economia de energia e só seto o governor do cpufreq para performance quando vou fazer alguma coisa mais pesada, primariamente porque com a freqüência baixa o fan faz menos barulho.

Comentários / Comments (9)

Pastor Everaldo dos Anjos Santos Brochado, 2015-06-06 18:25:41 -0300 #

Emacs tem um daemon e não é bom para os fiéis. Venha gastar seus trocados na filial mais próxima de você da Igreja Universal do Sacro Império Romano-Germânico de Deus e seja você também um Filho de Deus.


Pastor Everaldo dos Anjos Santos Brochado, 2015-06-06 18:26:11 -0300 #

p.s. oferta válida apenas em dias de culto, de domingo a domingo 24h por dia


CAYO, 2015-06-08 10:27:41 -0300 #

divirta-se com seu minguinho aleijado, traidor


Vítor De Araújo, 2015-06-08 12:15:27 -0300 #

@Pastor: O Emacs já vem com uma igreja, vou dispensar a oferta.

@CAYO: M-x shun-the-non-believer RET


Marcus Aurelius, 2015-06-11 11:26:19 -0300 #

Deixar aberto porque é lento? Definitivamente uma característica de IDEs.

Motivos de eu não usar Emacs:
- Com o Vim, já cumpri minha cota de aprender editores com "paradigmas diferentes". Não sei nem se no Emacs dá para escrever algo e salvar com um novo nome, todos os tutoriais mandam "visitar" primeiro o arquivo, depois escrever...
- Estou com muito menos paciência para tolerar tosquices, como apagar o prompt. De vez em quando é tolerável, mas por causa do tal paradigma-diferente-tão-foda-que-ninguém-quer-modernizar, sei que vou encontrar vários incômodos.
- Isso que eu uso o Vim com as flechinhas e com copiar/colar em Ctrl+C Ctrl+V. So sue me. Difícil imaginar o Emacs com Ctrl+C remapeado. Mas vai que...
- Defaults, defaults. Recursos todas as ferramentas têm. Defaults sensatos, poucas. Já tenho meu .vimrc, que demorei para personalizar.
- Meu dedinho já doeu a ponto de precisar de gelo só de apertar Shift e Ctrl sem usar Emacs. Imagina se usasse Emacs. Imagina se usasse Emacs sem as flechinas. Aposentadoria por L.E.R. na certa.
- Rolagem e linhas longas: já me irritei com o Vim que rola a tela aos saltos, mesmo configurando milhões de coisas. Para programar é OK, mas qualquer outra coisa enche o saco. Por default o Emacs faz o mesmo, não sei se configurando fica melhor.
- Já uso IDEs, anyway.


Vítor De Araújo, 2015-06-11 12:12:14 -0300 #

Realmente não parece haver uma maneira "consagrada" de criar um buffer vazio sem nomeá-lo primeiro. Dá pra dar "C-x b" (switch-to-buffer) e dar um nome de buffer inexistente, o que cria o buffer mas não o associa a nenhum arquivo. O problema é que o Emacs descarta o buffer sem perguntar quando é fechado. Não é difícil escrever uma função nova pra resolver isso e bindar numa tecla, mas por default acho que não tem mesmo. Da outra vez que eu tentei o Emacs isso me incomodou, mas agora não tem me incomodado, em parte porque eu tenho um atalho do IceWM que abre o Emacs (e anteriormente abria o Vim) num arquivo ~/_notes/YYYYMMDD-HHMMSS.txt, o que supre minhas necessidades de "me deixa escrever e não enche".

O bizarro disso do prompt é que acho que no Emacs é possível marcar uma região do buffer como "read-only", então não custava nada fazer isso com o prompt (que já é highlighted com uma cor diferente anyway, então "encontrar o prompt" no texto já é um problema resolvido). Talvez a galera considere isso uma "feature". :P Em todo caso, isso só acontece no shell-mode.

Eu também usava o Vim com Ctrl-C e afins (como eu disse, eu usava o "him"). Existe um "CUA mode" [1] pro Emacs que habilita C-z, C-x, C-c, C-v e afins para desfazer, recortar, copiar, etc., e ele é esperto o suficiente para só habilitar o C-x com esse significado se houver uma região marcada. Mas a essa altura eu já me acostumei com C-w, M-w e C-y (C-y eu já conhecia do bash/readline).

No quesito defaults, realmente o Emacs deixa um pouco a desejar. Eu acho os defaults do Vim relativamente ok, e digitar ":set ts=4 ai noci" numa máquina alheia é bem mais fácil do que customizar os parâmetros equivalentes no Emacs.

O problema do minguinho realmente existe, o que eu achei meio surprising, porque eu não achava que usasse Ctrl com mais freqüência no Emacs do que, por exemplo, no Firefox. Talvez a diferença seja a variedade de teclas com que o Ctrl é usado, e a solução seja lembrar de usar o Ctrl da direita também ao invés de esticar o minguinho para teclar Ctrl+<tecla distante>.

A rolagem com linhas longas dá pra configurar: (setq scroll-conservatively 1). Mas a essas alturas eu meio que me acostumei com o comportamento default. No Vim, pelo menos aqui, o default é scrollar sem trancaço. A única exceção que eu lembro é quando a linha é maior que a tela; aí não sei como resolve.

[1] http://www.emacswiki.org/emacs/CuaMode


Vítor De Araújo, 2015-06-11 12:15:14 -0300 #

(Side node: Também dá pra salvar um arquivo já aberto com outro nome com C-x C-w.)


Vítor De Araújo, 2015-06-11 13:44:34 -0300 #

Ah, existe uma variável 'comint-prompt-read-only' que resolve o problema do prompt. Nada como ler a documentação, hã? (Na verdade eu achei no fonte do comint, mas turns out que estava lá no manual all along.)


Marcus Aurelius, 2015-06-12 17:11:21 -0300 #

Fiquei até com um pouquinho de vontade de aprender a usar o Emacs.

Vou esperar passar. Da última vez instalei, fiz meio tutorial, coloquei três linhas no arquivo de configuração e nunca mais usei.


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