O velho trovão coça a barriga, eloqüente.
Um pequeno estalido rompe na aurora noturnal.
Não vejo nada.
Queria poder comprar a Torre de Réaumur com ouro
(que vale mais do que dinheiro)
Mas ao homem só é dado existir
E mais nada.
[Momento de infâmia proporcionado por uma velha coleção de poemas de uma velha comunidade do orkut, 27/12/2010.]
(Não, sério. Acho que isso se aproxima dos gloriosos limites estéticos da anstrofalia subversiva. Os quatro últimos versos em particular são perfeitos, perfeitos.)
[& brevemente quebrando a quarta barreira: Noodlewaste é um amigo meu, acho que hás de gostar dos seus escritos.]
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Cayo, 2012-08-25 15:18:07 -0300 #
Este é muito bonito. Uma pequena obra-prima. Mande lapidar na sua lápide.